quarta-feira, 23 de novembro de 2011
O Encontro das Cobras.
Posted on 09:34 by Blog do Encontro das Cobras
O encontro das cobras que acontece já a 3 anos na cidade é fruto de uma junção da mitologia dos ribeirinhos de Igarapé-Miri, nessa mistura, estão os Botos , a narração de costumes de tribos que se encontram e que dão origem as duas cobras:
A Ponta Negra e Jatuíra
A cobra da ponta negra é um animal criada pela deusa da vingança dos Anam-mas e morava numa pedra que tinha o formato de uma pessoa, e que estava próxima a pedra que Semom, morreu. Devido ao seu formato, era venerada pelos índios como um deus ( Segundo a lenda, a pedra que fica hoje no meio do rio Mamangal Grande).
Com a morte do Tuaxaua, houve a mudança da tribo e os índios foram perseguidos por outra tribo que eram os Camarapins seus inimigos. Por causa da perseguição imposta a Deusa da vingança lança uma maldição sobre os inimigos que de 100 em 100 anos nasceriam crianças gêmeas encantadas, para todo o sempre entre os indios e posteriormente entre seus descendentes.
Rosalina a Cobra do Jatuíra é portanto uma dessas, sendo uma moça em forma de cobra que Nasceu no rio Cají e se mudou para o Rio Jatuíra na sede da cidade por ocasião da mudança de seus pais, havendo ainda na cidade parentes da encantada.
A cobra da ponta negra é um animal criada pela deusa da vingança dos Anam-mas e morava numa pedra que tinha o formato de uma pessoa, e que estava próxima a pedra que Semom, morreu. Devido ao seu formato, era venerada pelos índios como um deus ( Segundo a lenda, a pedra que fica hoje no meio do rio Mamangal Grande).
Com a morte do Tuaxaua, houve a mudança da tribo e os índios foram perseguidos por outra tribo que eram os Camarapins seus inimigos. Por causa da perseguição imposta a Deusa da vingança lança uma maldição sobre os inimigos que de 100 em 100 anos nasceriam crianças gêmeas encantadas, para todo o sempre entre os indios e posteriormente entre seus descendentes.
Rosalina a Cobra do Jatuíra é portanto uma dessas, sendo uma moça em forma de cobra que Nasceu no rio Cají e se mudou para o Rio Jatuíra na sede da cidade por ocasião da mudança de seus pais, havendo ainda na cidade parentes da encantada.
Rosalina, a cobra do Jatuíra
O Encontro das Cobras.
Ambas são narradas por ribeirinhos em diferentes contextos, tanto virando barcos com seu rebujo, como salvando náufragos em momentos de desespero, o ritual que atualmente ocorre em Igarapé-Miri, conta que quando a Encantada Jatuíra está no período do seu cio de cobra Ponta Negra sente seu Cheiro e invade a cidade, a representação é feita por dois grupos que dividem a cidade em simpatizantes dessa ou daquela cobra, quase que predominância por maior proximidade com o Igarapé do Jatuíra, ou com a orla da cidade de onde vem a Ponta Negra.
A encenação envolve grande parte da população, ocorrendo durante o Festival do Açaí.
As cobras saem de diferentes lugares e vão passando pela cidade, desviando uma da outra para só se encontrarem na Arena do festival, onde a representação das tribos e da origem da maldição é feita e uma grande confusão se arma, por que Ponta Negra quer acasalar com Jatuíra, só que ela movida por sua parte humana se recusa ao coito e fura o olho de Ponta Negra, que retira-se prometendo voltar.
Outros elementos presentes na representação são os Botos que carregam a cobra, as duas tribos, as Deusas da vingança e da Redenção, os pajés, a maldição. Que são peças chaves na representação que acontece na cidade.
Durante o Festival do Açaí diversas outras expressões da cultura miriense são apresentadas.
Durante o Festival do Açaí diversas outras expressões da cultura miriense são apresentadas.
Fontes.: O Encontro das Cobras Grandes de J. Santiago e fragmentos da tradição oral.
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